terça-feira, 26 de abril de 2011

CRIANÇAS NA HORTA!!!


Estávamos trabalhando (em meados de 2010) no livro "Hortas na Educação Ambiental", que sairá pela Peirópolis, quando me pediram um artigo para a revista Ecoação, editada em Minas Gerais. O tema foi a ação de Juljan Czapski, fundador da Associação Ituana de Proteção Ambiental (Aipa), na área ambiental.
É claro que tinha de contar do livro, e nada melhor de que apresentar um pouco das atividades práticas que constaráo na segunda parte da publicação. Eis o trecho da reportagem, ilustrado com uma fotografia de crianças na horta do Colégio Prudente de Moraes, em Itu, nos anos 1990. 
Bom apetite! 
Assim como tudo na vida, a criatividade não tem fim quando queremos envolver as crianças nos cuidados de uma horta orgânica. Mas é melhor partir de sugestões testadas e aprovadas para garantir bons resultados, isto é, para que, além de prazerosa, a atividade transmita conceitos, estimule novas atitudes, a criatividade infantil (e dos adultos, por que não?), bem como a sede de aprender mais.
Realizado por mais de 15 anos pela Associação Ituana de Proteção Ambiental (AIPA), em Itu e municípios vizinhos, o projeto “Hortas Escolares sem Agrotóxicos” deu asas à equipe de educação ambiental da entidade para criar, testar e aperfeiçoar atividades inéditas, sobretudo para crianças de 3 a 6 anos de idade, principal foco do projeto. Elas consideram a idade da criança e o momento da horta, desde o planejamento do plantio, até o uso das hortaliças e ervas medicinais na cozinha.
Com exclusividade, Ecoação resume uma delas, entre as mais de cem que estarão na segunda parte do livro “Hortas na Educação Ambiental – na comunidade, em casa, na escola”, a ser lançado pela Editora Peirópolis (ver matéria principal). Ela já cabe para crianças de 3 a 4 anos. Refere-se ao momento de preparar o “chão de terra” (ou da caixa, se for horta em caixas). Trata-se de uma dramatização, ou melhor, convocação ao “faz de conta”, relacionado à observação do solo e ao preparo da mistura de terra, areia e esterco curtido (ou composto orgânico – alimento das plantinhas) que comporá os canteiros.
Cada criança deverá se imaginar como um torrãozinho de terra. “Vamos nos juntar em forma de canteiro e representar o solo? (o ideal é sentar ou mesmo deitar para sentir a horizontalidade do chão). Vamos nos juntar em forma de canteiro, para representar o solo: o que o solo vê? (olhar o céu, sol, nuvem, chuva, árvore, pássaros...)”.
Na seqüência, com os pequenos divididos em tres grupos - areia, terra e esterco -, o livro indica como representar o “deixar o solo fofo” (movimento dos grupos em círculos), realizar a “mistura” e “aplainar”, formando o “canteiro” que receberá as sementes.
Se tudo der certo, o livro sairá em junho, no dia do meio ambiente, dez dias depois do outro livro sobre Juljan Czapski - sua biografia que destaca a atuação na área da saúde, mas também trará lances inéditos na área ambiental. (Silvia Czapski)

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